Edição francesa de Carvão animal. Editora Anacaona - 2013
"Nem da alma nem do coração. Os personagens de Ana Paula Maia sofrem do fígado.”
O Estado de São Paulo
“É preciso entender muito de ficção, de realidade e de representação da realidade para poder escrever assim.”
O Globo
“Ana Paula encontra, em meio às manobras mais repulsivas, o tom mítico de uma maldição bíblica, disfarçada nos popismo de superfície.”
Rolling Stone Brasil
"Suas palavras surgem como elementos secos, pedaços de osso que vão montando o esqueleto de um monstro bastante familiar, que nada mais é do que a realidade da qual a gente se acostumou a desviar o rosto.”
UOL
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O Estado de São Paulo
“É preciso entender muito de ficção, de realidade e de representação da realidade para poder escrever assim.”
O Globo
“Ana Paula encontra, em meio às manobras mais repulsivas, o tom mítico de uma maldição bíblica, disfarçada nos popismo de superfície.”
Rolling Stone Brasil
"Suas palavras surgem como elementos secos, pedaços de osso que vão montando o esqueleto de um monstro bastante familiar, que nada mais é do que a realidade da qual a gente se acostumou a desviar o rosto.”
UOL
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21.6.14
2.10.13
De Gados e Homens
De gados e homens é o meu quinto romance e Edgar Wilson, personagem recorrente de minhas estórias, reaparece neste livro, em que a rotina de um matadouro bovino começa a ser perturbada por um estranho comportamento do gado, afetando a vida de todos os homens que trabalham no local e também dos habitantes da região.
Trecho do livro
"Edgar Wilson está apoiado no batente da porta do
escritório do seu patrão, o fazendeiro Milo, que conclui
um telefonema aos berros, desde cedo aprendeu a berrar,
quando solto no pasto, ainda bem menino, disputava
com o bezerro a teta da vaca. O escritório não passa de
um cômodo espremido ao lado do setor de bucharia do
matadouro.
— O senhor queria falar comigo?
— Quero sim, Edgar.
— Pois não — diz Edgar Wilson, que tira o boné da cabeça
e segura-o contra o peito respeitosamente ao entrar
no escritório.
— Preciso que você vá até a fábrica de hambúrguer
fazer uma cobrança.
— Seu Milo, quem vai abater o gado?
Milo coça a cabeça, enterrando os dedos nos fi os crespos
e embaraçados.
— Meu pessoal tá curto, Edgar. E na sua função só tem
o Luiz, mas ele agora tá supervisionando a linha de abate.
Deixa eu pensar...
Edgar Wilson permanece em silêncio enquanto aguarda
a decisão do patrão. Em sua mente não passa nenhuma
ideia, pois não é seu costume buscar soluções, a não ser
que seja solicitado.
— Hoje não tem nenhuma carga grande pra abater —
comenta Milo, pensativo.
Também não é costume de Edgar Wilson deixar de
cumprir o que pedem. Milo é um homem trabalhador,
que passa quatorze horas por dia envolvido nas atividades
do matadouro. É um patrão justo aos olhos de Edgar.
— O Zeca já abateu algumas vezes, né? — pergunta
Milo.
— É, abateu. Mas ele deixa o bicho acordado ainda. O
boi sofre muito, Seu Milo. O Zeca não tem uma pegada
boa não.
Milo olha a planilha de funcionários e suas respectivas
funções. Pensa um pouco.
— O Zeca tá na triparia agora, mas só tenho ele mesmo
— resmunga para si.
— Senhor, ele deixa o boi acordado.
— Você já disse isso, Edgar. O que eu posso fazer?
Na degola ele vai morrer mesmo — responde Milo, alterado.
Edgar permanece imperturbável, com o olhar cinzento
sobre o patrão. O telefone toca. Milo atende e pede um
instante."
A orelha do livro é assinada pelo escritor Raimundo Carrero.
Um trecho da orelha
"... aqui se unem o horror e a paixão, talvez
porque a autora tenha como sua principal qualidade
o distanciamento do texto, como se ele se construísse
sozinho, em cenas sem cenários, embora eles
apareçam, brevemente, aqui e ali, integrados à cena e
à psicologia do personagem, e não como ornamentos,
na preciosa lição do velho Graciliano Ramos."
Alemanha 2013
Minha viagem a Alemanha teve por razão exclusiva o lançamento da edição alemã de A guerra dos bastardos, ou melhor, Krieg der bastarde.
Esse é o bife cru na pedra. Me lembrei tanto do Edgar Wilson nesse momento. Ele teria adorado.
Depois de Bochum, fui para Colonia. Por fim, não tenho fotos do evento também.
Concluído em Munique, foi a noite mais cheia, a leitura mais instigante e provocante. Gostei muito.
Para encerrar, uma fotos curiosas de Berlim.
O livro está na lista Welt Emp´a´nger, de melhores livros da temporada e foi selecionado por Thomas Wörtche, especialista em literatura policial na Alemanha.
Foram duas semanas, sete cidades e dez leituras. Bem corrido, mas muito gratificante. A minha editora alemã é a A1 Verlag, uma editora muito eficiente e dedicada aos autores. O que é difícil quando se trata de um trabalho feito num país distante e a barreira da língua nos limita ainda mais.
O primeiro evento foi no Festival de Berlim. Um festival muito bacana, bem organizado e com pessoas muito agradáveis. É um festival que promove, na medida do possível, a aproximação do público e dos escritores. Na foto abaixo, uma das melhores noites em Berlim. Apesar de rápido esse bate-papo, foi muito produtivo.
Michael Kleger, Ana Paula Maia, Wanda Jakob
Infelizmente não tenho nenhum registro do encontro do dia seguinte, muito especial, com a Michi Strausfeld, organizadora da antologia da revista Die Horen, e com o J.P. Cuenca. Foi um papo agradável, leve e muito interessante.
Depois foi a vez de Mainz, uma cidade que fica a meia hora de Frankfurt. Gostei muito de lá. Apesar da chuva, o público não se intimidou. Foi um papo muito bom, uma das leituras mais agradáveis.
Em Frankfurt, a comitiva de seis escritores, participaram do Romanfabrik. Um bate-papo rápido em duplas, uma amostragem da diversidade literária no Brasil.
Michael Kleger, Reinaldo Morais, Ana Paula Maia
Depois disso, segui viagem para a pequena cidade de Hoffgeismar. Foi muito interessante conhecer uma cidade alemã sem turistas e acolhedora. O estranho foi ver um sábado a noite completamente deserto. Era possível emitir ecos pelas ruas. Juro, que dá vontade de escrever uma estória naquele lugar. Tem um cenário raro nos dias atuais.
De lá, segui para Bochum (eu acho... já me perdi na ordem), bem lá foi ótimo. A leitura foi bacana e o passeio na mina de carvão foi demais. Por fim, o jantar, pedi um filé. Veio um bife cru sobre uma pedra quente. Eu mesma precisei preparar meu bife. haha.... pitoresco.
Leitura em Bochum
Na mina de carvão
Leitura em Bochum
Esse é o bife cru na pedra. Me lembrei tanto do Edgar Wilson nesse momento. Ele teria adorado.
Depois de Bochum, fui para Colonia. Por fim, não tenho fotos do evento também.
Concluído em Munique, foi a noite mais cheia, a leitura mais instigante e provocante. Gostei muito.
Leitura em Munique
Para encerrar, uma fotos curiosas de Berlim.
Em Bochum
21.9.13
Breve sinopse - De gados e homens
Edgar Wilson, reaparece neste romance, em que a rotina de um matadouro bovino começa a ser perturbada por um estranho comportamento do gado, afetando a vida de todos os homens que trabalham no local e também dos habitantes da região.
De gados e homens - lançamento.
De gados e homens estará nas livrarias a partir de 15 de outubro - 2013
Clique na imagem para ampliá-la.
Dessa vez, segurei o touro pelo chifre. Nesta foto, pelo pescoço. hehe...
19.8.13
Um espaço (ainda) para o afeto, a utopia, a literatura.
A profª Anélia Pietrani escreveu um artigo muitíssimo interessante sobre ENTRE RINHAS DE CACHORROS E PORCOS ABATIDOS. Infelizmente o espaço para divulgação de literatura está diminuindo e os poucos que ainda existem, são limitados quanto ao tamanho dos textos.
A importância da Academia para a análise da produção de literatura no Brasil é vital, já que esse é o espaço para discussão da forma mais ampla possível.
Ler este artigo me chama atenção para outros aspectos do livro, me traz novas nuances. O olhar do outro é uma nova descoberta daquilo que parece sabido, mas nunca o é completamente.
http://www.assis.unesp.br/Home/PosGraduacao/Letras/RevistaMiscelanea/Artigo08-AneliaMontechiariPietrani.pdf
A importância da Academia para a análise da produção de literatura no Brasil é vital, já que esse é o espaço para discussão da forma mais ampla possível.
Ler este artigo me chama atenção para outros aspectos do livro, me traz novas nuances. O olhar do outro é uma nova descoberta daquilo que parece sabido, mas nunca o é completamente.
http://www.assis.unesp.br/Home/PosGraduacao/Letras/RevistaMiscelanea/Artigo08-AneliaMontechiariPietrani.pdf
14.8.13
FLUPP PENSA - 2013
No início de agosto visitei a comunidade do Batan, para participar da FLUPP PENSA. A mediação foi do Écio e o nosso papo durou quase duas horas. hehe...
Foi realmente muito bom o encontro com uma turma tão interessada por literatura. Esse evento literário é promovido somente em áreas em que as atividades culturais, principalmente eventos ligados a literatura, não chega.
Foram sorteados três livros meus e um de outro autor que não lembro o nome agora. Só macho ganhou. hehe.
A literatura ainda é muito mais consumida e direcionada a classe média. Para qualquer morador do subúrbio ou baixada fluminense tudo parece tãaaaaaooooo distante, que é quase outro país. Digo isso por experiência própria, pois nasci e me criei na baixada fluminense, então, entendo exatamente a sensação de impotência e distância que os grandes centros urbanos e culturais causa àqueles que estão à margem.
Ainda temos uma literatura feita por homens, por brancos, sobre a classe média e voltada para a classe média. Ou seja, uma bolha.
Por isso, publicar na Revista da Academia Brasileira de Letras uma estória protagonizada pelo Edgar Wilson me dá uma satisfação imensa.
Iniciativas como essa estimulam os que desejam uma carreira literária a batalharem por ela, a difusão da leitura e apresenta novos autores para novos leitores.
Parabéns ao evento.
7.8.13
Diário do Norte do Paraná
O jornalista Wilame Prado, do jornal Diário do Norte do Paraná, me entrevistou sobre o lançamento de De gados e homens, e também publicou um trecho inédito do romance, que sai em outubro pela editora Record.
Para terem uma amostra do livro, leiam o artigo. Ao clicar na imagem, aumenta um pouco a resolução. Será necessário baixar o arquivo.
Ok, ainda é a velha foto que tenho usado há dois anos e meio. hehe. As novas fotos virão em breve, entre outras novidades.
Ontem, concluí a leitura da terceira prova do livro. Pronto. O miolo está concluído.
Agora, só falta decidir a capa. A orelha do livro está sendo preparada e em breve direi quem a assinará.
É claaaaaaro que farei uma promoção do livro aqui no blog. Vai com um hambúrguer de brinde. hehe...
4.8.13
18ª Feira Internacional do Livro de Lima - 2013
Estive em Lima, no final de julho, à convite da Embaixada do Brasil em Lima, para a 18ª Feira Internacional do Livro. Foi a primeira vez que fui ao Peru e amei o lugar. Foi uma viagem curta, mas extremamente proveitosa e isso graças a incrível acolhida de todos da Embaixada e do Centro Cultural Brasil-Peru.
O bate-papo, mediado por Charles dos Santos e com a leitura da Cláudia, de um texto que tenho traduzido numa antologia peruana, foram essenciais para a noite tão bacana. Havia um público interessado, porém, um pouco tímido. Mas foi uma receptividade muito boa.
A cidade é cinzenta, exatamente como Abalurdes, cidade fictícia em que se passa o meu romance Carvão animal. Além do céu cinza, havia o frio. E para acompanhar tudo isso, havia a excelente culinária peruana.
Para minha surpresa, encontrei uma leitora peruana. O Centro Cultural Brasil-Peru tem aulas de língua portuguesa, sendo assim, é possível ser lido, ainda que por um número muito pequeno de pessoas, porém muito interessadas na literatura brasileira.
Ainda não publiquei na América Latina, apenas contos, e espero conseguir em algum momento ser traduzida por lá.
Uma curiosidade cultural foi ter ido a Peña Del Carajo. Eu não fazia ideia da cultura musical peruana, muito menos da imensa influência da música Criolla. Foi demais. Obrigada, Marise!
Tudo é vibrante por lá. O céu cinza de Lima não faz jus a intensidade da cidade. Existem várias Penãs. Eu fui nesta, que é bárbara.
Com a Secretária da Embaixada - Marise Nogueira
Com a Rose, diretora do Centro Cultural Brasil-Peru e o Charles
Com o ministro Pedro Dalcero
O bate-papo, mediado por Charles dos Santos e com a leitura da Cláudia, de um texto que tenho traduzido numa antologia peruana, foram essenciais para a noite tão bacana. Havia um público interessado, porém, um pouco tímido. Mas foi uma receptividade muito boa.
Na mesa com Charles e Cláudia
A cidade é cinzenta, exatamente como Abalurdes, cidade fictícia em que se passa o meu romance Carvão animal. Além do céu cinza, havia o frio. E para acompanhar tudo isso, havia a excelente culinária peruana.
Para minha surpresa, encontrei uma leitora peruana. O Centro Cultural Brasil-Peru tem aulas de língua portuguesa, sendo assim, é possível ser lido, ainda que por um número muito pequeno de pessoas, porém muito interessadas na literatura brasileira.
Eu e Sônia, uma leitora peruana.
Ainda não publiquei na América Latina, apenas contos, e espero conseguir em algum momento ser traduzida por lá.
Uma curiosidade cultural foi ter ido a Peña Del Carajo. Eu não fazia ideia da cultura musical peruana, muito menos da imensa influência da música Criolla. Foi demais. Obrigada, Marise!
30.7.13
Flupp Pensa
No próximo sábado, dia 03 de agosto, estarei no projeto Flupp Pensa, que acontece na Comunidade do Batan, em Realengo. É a primeira vez que participo do projeto e espero encontrar um público novo e interessante.
Mudando de assunto...
Existe uns diálogos no dia-a-dia que devem ser registrados.
Esse ocorreu na fila do check-in do aeroporto entre mim e uma senhora que viaja pela primeira vez.
Ela pergunta:
Mudando de assunto...
Existe uns diálogos no dia-a-dia que devem ser registrados.
Esse ocorreu na fila do check-in do aeroporto entre mim e uma senhora que viaja pela primeira vez.
Ela pergunta:
Vai pra onde?
Pra Grécia - respondo.
Eu vou pra Itália.
Ah... - eu digo.
zzzzzzz
Vai pra Roma? - pergunto.
Não, pra Itália.
zzzzzz
Mas, Roma, é a capital da Itália - afirmo.
zzzzzz
E lá fiquei eu pensando... puxa, ela vai para um país e nem sabe o nome da capital, em que fica justamente o aeroporto em que ela vai aterrissar. Porca miséria!
29.7.13
LEA - festival de literatura Ibera-americana. Atenas.
No mês passado, junho, estive em Atenas, na Grécia, para
participar de um evento literário no Instituto Cervantes, a convite da Embaixada
do Brasil em Atenas. A noite foi mediada pela tradutora Maria Papadima, grega
que fala português. O público estava interessado e participou com perguntas.
Encontrei alguns brasileiros na plateia sedentos pelo Brasil. hehe. A conversa
foi muito boa, mais discurso do que conversa, porque falo pelos cotovelos. Mas
parece que gostaram.
O céu de Atenas era de um azul estonteante. O calor era bem intenso. Então as cores da cidade é o marrom e o azul. Marrom, pois é um lugar parcialmente desértico, aquela cor de barro que nem temos no Brasil. É seco e pedregoso. O céu, azul límpido. Entre a terra e o céu, está a Acrópole. Às vezes, tinha a impressão de que a Acrópole nunca foi construída, mas que pousou no alto da montanha.
O Instituto Cervantes é lindo e os funcionários muito
simpáticos. O Victor, diretor do Instituto e sua linda, Linda, esposa, foram
incríveis. A foto abaixo estamos nós três. Tirada numa rua em Atenas pelo
Daniel Mordzinsk, o fotógrafo.
Curioso que ele me mandou fazer essa pose, porém nada sabe
das minhas convicções religiosas. Pois bem, é na cruz que todos os dias penso e
é pra lá que vou em alguns dos meus dias. Aliás, cruz é o meu último nome
(sobrenome).
E esse passeio em Atenas, com um fotógrafo do lado, redeu
belas fotos.
E um dos lugares mais incríveis, não só pela beleza, mas pela história é a Stoa de Átala, e saber que Platão passeava por aqui, pensando, pensando...
O lugar foi reconstruído, para dar a ideia exata do que era.
23.7.13
Nação Zumbi
Voltar a escrever no blog depois de tanto tempo afastada
dele é estranho. Essa escrita de confissão me soa indiscreta, mas é agradável
também. Não farei um apanhado do que vivi no meu silêncio, hehe, mas vou partir
do momento atual: fisioterapia para dor nas costas.
Larguei a musculação e fui para o pilates, imaginando
assim, encontrar um equilíbrio melhor nas atividades físicas e fugir do
pancadão da academia. No pilates, me exercitava ao som de Djavan ou Jorge
Vercillo. haha. Mas tocava baixo. Até que dei um jeito nas costas e quando isso
acontece, me torno uma assídua frequentadora das clínicas ortopédicas.
Todos os dias, tenho um encontro marcado com os
fisioterapeutas. Eu até que gosto. Na recepção, tenho feito amizade com as
senhoras mais velhas. Os fisioterapeutas são personagens. Quase todos. É
inacreditável os diálogos que se ouve. Adoro.
Mas o melhor diálogo que vivi foi na semana passada.
Conversando com uma senhora judia, que contava sobre seus antepassados para uma
outra mulher, e toda a conversa era por causa de uma novela, eu logo me
intrometi e quis saber da estória. Dali, falei que visitei um campo de
concentração na Alemanha. A mulher ao lado disse que nunca iria viajar para ir
num lugar desses, que não gosta de coisa triste. Expliquei que é importante ter
conhecimento desses lugares e do horror de uma guerra. A senhora judia
concordava. Até que comentei sobre o uniforme que os presos usavam: um pijama
feito de uma material parecido com lona. Mas para o inverno do campo era
inútil. A mulher se indignou e perguntou se ninguém tomava uma providência. A
senhora judia interrompeu e disse que o lugar, hoje, está vazio. Que aconteceu
há muitos anos. A mulher só respondeu um ahhhh e se calou.
Pensei que mais impactante do que pisar num campo de
concentração é a ignorância. Saber ler e escrever, somente, não transforma uma
nação. E imaginar que ela representa a maior parte dos brasileiros. Triste
nação.
O novo blog.
Este é o meu novo blog. O Killing Travis ainda existe, mas as atualizações serão feitas aqui. Tentarei ser mais assídua, escrevendo um pouco por semana. Enfim, mudando a cara do blog, acho que me animo mais.
É vermelho.
Porque a fraternidade é vermelha.
Já que escrevo sobre gente simples
e sobre o amor fraternal, esta cor é
simbolicamente perfeita. Sem contar,
que é a cor do sangue. E sangue, bem,
é vital, para mim e meus livros.
Então é isso... vamos nos falando.
;)
É vermelho.
Porque a fraternidade é vermelha.
Já que escrevo sobre gente simples
e sobre o amor fraternal, esta cor é
simbolicamente perfeita. Sem contar,
que é a cor do sangue. E sangue, bem,
é vital, para mim e meus livros.
Então é isso... vamos nos falando.
;)
5.5.13
Imprensa IV - Ano 2013 / 2014
O Estado do Maranhão - 2013
*
Entrevista para o programa Leituras - na TV Senado.
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/videos/cod_midia_225167.flv
*
Entrevista sobre tradução de A guerra dos bastardos para a Globo News
http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/t/todos-os-videos/v/tradutores-estrangeiros-visitam-brasil-para-conhecer-cultura/2354819/
*
Entrevista para o programa Leituras - na TV Senado.
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/videos/cod_midia_225167.flv
*
Entrevista sobre tradução de A guerra dos bastardos para a Globo News
http://g1.globo.com/globo-news/jornal-das-dez/videos/t/todos-os-videos/v/tradutores-estrangeiros-visitam-brasil-para-conhecer-cultura/2354819/
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